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Mostrando postagens de junho, 2020

Entre Saltos e Mergulhos

  Eu amo água! Gosto de beber e de ouvir o barulho dela correndo nos riachos, na fortaleza do mar e até nas fontes que temos em casa. Gosto de vê-la caindo do céu ou dos penhascos. Gosto também de me banhar, na cachoeira, na piscina, nas duchas, no chuveiro e no mar. Acho encantadora sua força, flexibilidade e multiplicidade e, às vezes, perigosa e fascinante sua falta de forma. Gosto também de me aventurar na água. Brinco de pular ondas, dançar na chuva, descer em tobogãs e até já saltei de tirolesa. E eu nem sou a pessoa mais aventureira da turma. Esses dias estive pensando sobre essa coragem que sinto frente à água. Quantas vezes já nadei em alto mar e fiquei boiando como se não houvesse amanhã. Mas também fiquei pensando no medo que tenho dela, aquele que raramente me deixa entrar num rio ou ir de cara nadar numa cachoeira desconhecida. Como em todos os aspectos da vida, a água só me mostra o quanto sou dual. Refletindo sobre tudo isso, me lembrei de uma vez que sal

Quando o "fechar tudo" e começar de novo parece ser a resposta

Nos últimos dias, trabalhando o tempo todo no computador, tenho utilizado muitas ferramentas digitais que auxiliam o trabalho remoto, a interação e a produtividade. Tenho estado encantada não só com as possibilidades, mas com minha postura de estar aberta, aprendendo e criando com elas. Mas esse não é o ponto do texto. É apenas uma contextualização. O ponto é que, às vezes o cansaço bate e eu vou e "fecho tudo"! Todas as abas na barra de navegação são fechadas ao mesmo tempo. Eu paro, levanto, estico o corpo, tomo uma água, respiro. Aí volto e abro, pacientemente, todas elas, uma a uma, de novo. Esses dias olhei pra isso e pensei: qual é o significado? Por que estou fazendo desse jeito? Será que na vida real dá pra "fechar tudo" e recomeçar? Talvez não dê pra fechar tudo. Mas ficar abrindo janelas, incansavelmente, e deixar tudo "ao mesmo tempo agora" aberto talvez não seja saudável também. É preciso fazer pausas. Olhar a lua. Tomar águ

Sobre a controversa alegria de aniversariar em 2020

Quem me conhece sabe que, ano após ano, quando entramos no mês de junho faço a gracinha - já sem graça - de que estamos no melhor do mês do ano! Sim, eu amo o mês de junho! Porque é tempo de festa na roça, de reforçar a fé em família e em comunidade (os terços!!!), de comer comida gostosa na barraquinha da igreja. É frio e o frio, para mim, é sinônimo e oportunidade de acolhimento. É também tempo de celebrar o amor - tá bom, o Dia dos Namorados até pode ser uma data comercial, mas acho lindo quando as pessoas param para celebrar o amor, porque ele importa. E, finalmente, é meu aniversário. Eu estava refletindo se eu nasci em junho porque é muito coerente que eu tenha nascido em um mês em que tantos valores meus são evidenciados ou se o fato de ter nascido em junho é que me faz gostar tanto de tudo isso. Enfim, o que importa é que eu gosto de celebrar. Celebrar a fé, a amizade, a família, o amor e, principalmente, a vida. Celebrar é proclamar louvores. E eu louvo a minha vida. Lou