Que estranho eu, logo euzinha que não entendo nada de plantas, ter um texto sobre plantinhas, não é mesmo? Na verdade, essa é uma das muitas metáforas que me ajudam a entender as coisas e que me deu um grande tapa na cara recentemente.
Canceriana que sou, sempre disse que as relações são como jardins e, que, portanto, precisam ser aguados. Dizia isso, toda romântica que sou, tanto para "justificar" meus atos de afeto diários, quanto para solicitar regas constantes.
Mas, a coragem de ter uma planta chegou só ano passado. Sim!!!! Eu falava disso, mas nem sequer tinha uma planta em casa. Confesso que foi um exercício da terapia, mas o fiz com afinco. Fui ao viveiro escolher a planta e também para aprender como deveria cuidar dela. Cheguei em casa, mudei de vaso, coloquei a terra, escolhi o melhor lugar para deixá-la e, a essas alturas, já estava me arrependendo.
Comecei a cuidar da planta e ela passou a fazer parte da minha rotina. Estava feliz em tê-la em casa quando chegava da rua. Mas ainda não estava percebendo exatamente o que ela viera me mostrar.
Um dia, mandei uma foto dela para um amigo - que sim, entende de plantas - e ele disse: "Nossa! Como ela cresceu! E as novas folhagens estão tão diferentes das outras!". Quase infartei. Eu ali, todos os dias, não tinha reparado tanta coisa que ele viu em uma foto. Meu ego levou um cruzado de direita, mas não foi pela planta e, sim, pela velha (e engessada) metáfora.
Outro dia, deitada no sofá, olhei pra ela e vi que estava murcha. E comecei a reparar mais atentamente. Percebi que o clima estava impactando na pomposidade de suas folhas.
Outro dia ainda, tive que viajar e passar muito tempo longe. E percebi que eu "já não era só". Não dava simplesmente para pegar as malas, desligar o gás e sair. Era preciso pensar nela e tudo o que ela ia precisar naquele momento.
Juntando todos esses dias e as percepções e emoções que me trouxeram, acho que a terapeuta já pode me dar alta, porque a planta me ensinou muito e desmascarou aquela metáfora bobinha que eu fazia. Não porque ela não sirva, mas porque as coisas são muito mais profundas.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! Mas cada planta é uma, tem uma demanda, uma necessidade e uma marca própria na nossa vida.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! Mas como as plantas, nós também temos dias em que o externo (ou mesmo o interno) nos faz murchar.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! Mas cada planta tem sua hora de florescer e ela pode te surpreender se você reparar bem.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! E eles demandam muito mais que água e terra. Eles interferem na sua logística e independência.
Como eu aprendi com essa planta! Ou melhor, com a minha abertura de olhar a nossa relação!
Canceriana que sou, sempre disse que as relações são como jardins e, que, portanto, precisam ser aguados. Dizia isso, toda romântica que sou, tanto para "justificar" meus atos de afeto diários, quanto para solicitar regas constantes.
Mas, a coragem de ter uma planta chegou só ano passado. Sim!!!! Eu falava disso, mas nem sequer tinha uma planta em casa. Confesso que foi um exercício da terapia, mas o fiz com afinco. Fui ao viveiro escolher a planta e também para aprender como deveria cuidar dela. Cheguei em casa, mudei de vaso, coloquei a terra, escolhi o melhor lugar para deixá-la e, a essas alturas, já estava me arrependendo.
Comecei a cuidar da planta e ela passou a fazer parte da minha rotina. Estava feliz em tê-la em casa quando chegava da rua. Mas ainda não estava percebendo exatamente o que ela viera me mostrar.
Um dia, mandei uma foto dela para um amigo - que sim, entende de plantas - e ele disse: "Nossa! Como ela cresceu! E as novas folhagens estão tão diferentes das outras!". Quase infartei. Eu ali, todos os dias, não tinha reparado tanta coisa que ele viu em uma foto. Meu ego levou um cruzado de direita, mas não foi pela planta e, sim, pela velha (e engessada) metáfora.
Outro dia, deitada no sofá, olhei pra ela e vi que estava murcha. E comecei a reparar mais atentamente. Percebi que o clima estava impactando na pomposidade de suas folhas.
Outro dia ainda, tive que viajar e passar muito tempo longe. E percebi que eu "já não era só". Não dava simplesmente para pegar as malas, desligar o gás e sair. Era preciso pensar nela e tudo o que ela ia precisar naquele momento.
Juntando todos esses dias e as percepções e emoções que me trouxeram, acho que a terapeuta já pode me dar alta, porque a planta me ensinou muito e desmascarou aquela metáfora bobinha que eu fazia. Não porque ela não sirva, mas porque as coisas são muito mais profundas.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! Mas cada planta é uma, tem uma demanda, uma necessidade e uma marca própria na nossa vida.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! Mas como as plantas, nós também temos dias em que o externo (ou mesmo o interno) nos faz murchar.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! Mas cada planta tem sua hora de florescer e ela pode te surpreender se você reparar bem.
Sim! Os relacionamentos são como jardins! E eles demandam muito mais que água e terra. Eles interferem na sua logística e independência.
Como eu aprendi com essa planta! Ou melhor, com a minha abertura de olhar a nossa relação!
Se relacionar é algo muito mais profundo do que sempre imaginamos!!!!
ResponderExcluirMuito mais!
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