Cá estou eu, em maio de 2020, recuperando um hábito de escrever. Hábito que, há 15 anos me levou a uma escolha de curso de graduação, desencadeando muitos outras escolhas e consequências em minha vida.
Por conta dessa loucura de pandemia, eu resolvi passar o período de distanciamento social na casa da minha mãe. Depois de quase dois anos da mudança oficial, me vejo de novo neste lugar e muita nostalgia tem me rodeado desde então.
Há alguns dias vi minha foto da formatura na Letras na estante da minha mãe. Ela foi tirada em julho de 2009, no momento em que fomos comunicados que a nossa Colação de Grau estava cancelada por conta do H1N1. É lógico que ver essa foto me fez pensar em muitas coisas em relação ao que eu vivi naquela época - uma das mais treshs da minha vida - e o que estamos vivendo agora enquanto humanidade.
Mas, ver aquela foto também escancarou minhas diferenças. O quanto eu mudei! Começando pelo cabelo. Depois, reparando o olhar, o sorriso... As crenças, as dores, os aprendizados, as novas balanças que comecei a usar.
"Uau! Que diferença!" Chega a dar um nó na garganta e uma lágrima no canto do olho pensar em toda a trajetória que vivi de lá pra cá. Em cada escolha que aquela menina fez para que eu me tornasse a mulher que sou hoje.
Tenho tanto orgulho dela! Quantas batalhas - internas e externas - quanta coragem, quanta resiliência.
Tenho tanto orgulho de mim!
Que possamos usar as nossas fotografias para nos lembrar quem somos e de onde viemos. E para nos ajudar a pensar também no que queremos honrar e também no que queremos deixar para trás.
Que possamos revelar mais nossas fotografias e expô-las. Afinal, elas são parte de quem somos. (Será que deixar zilhões de fotos guardadas digitalmente não tem nos feito deixar momentos tão importantes serem engolidos pela efemeridade?)
Que possamos celebrar todas as nossas vitórias. Sejam elas grandiosas ou pequenas. Sejam aquelas que todos vêem ou só nós sabemos.
Que possamos celebrar as mudanças e preservar as essências.
Que saudades daquela fase. E que bom que ela passou!
Por conta dessa loucura de pandemia, eu resolvi passar o período de distanciamento social na casa da minha mãe. Depois de quase dois anos da mudança oficial, me vejo de novo neste lugar e muita nostalgia tem me rodeado desde então.
Há alguns dias vi minha foto da formatura na Letras na estante da minha mãe. Ela foi tirada em julho de 2009, no momento em que fomos comunicados que a nossa Colação de Grau estava cancelada por conta do H1N1. É lógico que ver essa foto me fez pensar em muitas coisas em relação ao que eu vivi naquela época - uma das mais treshs da minha vida - e o que estamos vivendo agora enquanto humanidade.
Mas, ver aquela foto também escancarou minhas diferenças. O quanto eu mudei! Começando pelo cabelo. Depois, reparando o olhar, o sorriso... As crenças, as dores, os aprendizados, as novas balanças que comecei a usar.
"Uau! Que diferença!" Chega a dar um nó na garganta e uma lágrima no canto do olho pensar em toda a trajetória que vivi de lá pra cá. Em cada escolha que aquela menina fez para que eu me tornasse a mulher que sou hoje.
Tenho tanto orgulho dela! Quantas batalhas - internas e externas - quanta coragem, quanta resiliência.
Tenho tanto orgulho de mim!
Que possamos usar as nossas fotografias para nos lembrar quem somos e de onde viemos. E para nos ajudar a pensar também no que queremos honrar e também no que queremos deixar para trás.
Que possamos revelar mais nossas fotografias e expô-las. Afinal, elas são parte de quem somos. (Será que deixar zilhões de fotos guardadas digitalmente não tem nos feito deixar momentos tão importantes serem engolidos pela efemeridade?)
Que possamos celebrar todas as nossas vitórias. Sejam elas grandiosas ou pequenas. Sejam aquelas que todos vêem ou só nós sabemos.
Que possamos celebrar as mudanças e preservar as essências.
Que saudades daquela fase. E que bom que ela passou!
Fooootos! As memórias seguras m algum lugar 🥰
ResponderExcluirReverência! Honrar a história é muito importante para seguir em frente!
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